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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cordel "Mulheres em Luta" de Nando Poeta, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Leitura do Cordel "Mulheres em Luta" de Nando Poeta
Narração: Mácia Teixeira

http://www.youtube.com/watch?v=SSw7qYJmEi8


Mulheres em movimento
não aceitam exploração.
Reivindicam seu direitos,
combatem toda a opressão.
Entendem que a saída é a mobilização.

Em busca de seu espaço
ergueram sua bandeira,
pra votar e ser votada
de ser, da família, herdeira.
Ir à escola e ao trabalho,
na política ter carreira.

Para obter as conquistas
travou-se muita batalha.
Por vezes verteu-se sangue
pelo corte da navalha.
Mas a sua força ativa
derrubou muita muralha.

É rotina social
ver-se mulher espancada.
Nos cômodos de sua casa
há sempre uma estuprada.
E em seu próprio trabalho
tem mulher assediada.

A luta de outrora segue
por emprego e moradia,
creche, saúde e salário;
Respeito no dia a dia.
Legalizar o aborto
e acabar com a covardia.

Incluindo as mulheres
em um plano libertário,
além de ser tão urgente,
certamente é necessário.
É o caminho mais seguro
para um mundo igualitário!


Nando Poeta
08 de março de 2012

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mais um episódio de lesbofobia/homofobia na UNB


Na última segunda-feira (18/02), às 17 horas, uma estudante de agronomia da Universidade de Brasília foi brutalmente espancada em um dos estacionamentos da universidade. Entre murros e chutes, por repetidas vezes seus agressores a chamavam de lésbica nojenta.

            O episódio de lesbofobia/homofobia na UNB não foi o primeiro. No inicio do semestre a comunidade acadêmica ficou indignada com as pichações nas paredes do centro acadêmico de direito que dizia “quem gosta de dar gosta de apanhar”, sem contar casos de ameaças veladas sofridas pel@s estudantes diariamente e os casos de estupro no campus.

            A universidade deveria ser um local de repensar e refletir uma nova sociedade, onde se tem em seu pilar a quebra de preconceitos e combate a qualquer tipo de opressão e violência. Mas infelizmente a Universidade de Brasília não vem cumprindo seu papel, pois nos últimos anos vemos crescer grupos de direita, que ameaça a integridade física dos homossexuais, lésbicas, transexuais, travestis, mulheres e negros e a reitoria dessa universidade vê de braços cruzados esses atos de opressão crescerem diariamente nos campus.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PSTU/DF pede a embaixador que continue as buscas pela militante desaparecida no Equador

Cartaz que pede informações
Neste domingo, 17/02, realizam-se eleições gerais no Equador, o PSTU Brasil realiza por todo o país atos em frente às representações diplomáticas, consulados e a embaixada desse país irmão sulamericano pedindo solidariedade dos votantes a que solicitem as suas autoridades que continuem as buscas pela ativista política e artista colombiana Stephany Carolina Garzón Ardila (23 anos), estudante universitária, desaparecida desde 28 de abril de 2012 em Quito, em viagem a essa cidade.

Sua família, os companheiros da seção equatoriana da Liga Internacional dos Trabalhadores - LIT (organização a qual também o PSTU Brasil é seção), organizações de direitos humanos e demais, promovem atos desde então para que as autoridades equatorianas e colombianas intensifiquem e não interrompam a busca por Stephany Carolina e a devolva a sua família e companheiros.

O embaixador Horacio Sevilha Borja recebeu o presidente do 
PSTU/DF Ricardo Guillen e o dirigente sindical Almir Cezar
Em Brasília, uma comissão liderada pelo presidente do diretório regional do PSTU do Distrito Federal, Ricardo Guillen, foi recebida pelo embaixador do Equador, Sr. Horacio Sevilla Borja, que lhe entregou uma carta a qual solicita aos autoridades equatorianas, especialmente ao Fiscal General (Procurador Geral do país), que não encerre as buscas por Stephany Carolina, dê máxima atenção e tome as medidas cabíveis a solução do caso.

Também os militantes do PSTU/DF distribuíram na entrada da embaixada panfletos alusivos ao caso em que pede solidariedade aos cidadãos votantes da eleição geral equatoriana.