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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Câmara Legislativa do DF aprova orçamento destinando dinheiro às empresas suspeitas de envolvimento na corrupção


O orçamento do Distrito Federal para 2010, aprovado na madrugada desta quarta-feira (16) pela Câmara Distrital, prevê o repasse de R$ 505 milhões a empresas ligadas ao esquema de corrupção do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). O projeto foi aprovado por 16 dos 24 deputados distritais.
A Câmara que vota o orçamento para as empresas é composta pelos mesmos deputados também denunciados. Ou seja, a própria estrutura de funcionamento do governo do Distrito Federal favorece a continuidade da corrupção e o encaminhamento desse escândalo para uma grande pizza no ano que vem.
Só com uma grande mobilização dos trabalhadores do DF poderá por fim a esta bandalheira. Vamos iniciar o ano com grandes mobilizações, paralisações para demonstrar a revolta da população contra a roubalheira e a corrupção.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fora Arruda! Fora Paulo Octávio! Fora todos os corruptos!

Lista de envolvidos na Operação Caixa de Pandora

A Agência Brasil destrinchou o inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e listou todos os nomes citados no processo e que, segundo o próprio tribunal, estão sob investigação. Só o governador José Roberto Arruda não está na lista porque seria o principal acusado . Confira:

Adalberto Monteiro – presidente do Partido Republicano Progressista (PRP) no Distrito Federal, teria, segundo Barbosa, recebido R$ 200 mil para que seu partido aderisse à coligação de Arruda. O dinheiro, segundo Barbosa, teria vindo dos recursos desviados de contratos de prestação de serviço na área de informática.

Alcir Collaço - dono do jornal Tribuna do Brasil, foi gravado guardando dinheiro na cueca. A reportagem não localizou nos depoimentos de Barbosa ao MPDFT maiores informações sobre a participação do empresário no esquema.

Benedito Domingos – deputado distrital e presidente regional do Partido Progressista (PP), é acusado de ter recebido cerca de R$ 6 milhões para aderir à coligação de Arruda

Cristina Boner – empresária do ramo de informática é dona do grupo TBA, que, conforme o inquérito, conseguiu um contrato de prestação de serviços com o GDF por ter doado R$ 1 milhão à campanha de Arruda. O contrato, classificado como emergencial, previa a prestação de serviços ao programa Na Hora e era gerenciado pelo subsecretário de Justiça e Cidadania, Luiz França, gravado recebendo dinheiro de Barbosa.

Divino Omar Nascimento – presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) no Distrito Federal, é acusado de ter recebido R$ 100 mil para aderir à coligação de Arruda quando este disputava o governo local, em 2006.

Domingos Lamóglia - ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados, atualmente ocupa o cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), para o qual foi indicado pelo próprio governador. Junto com Omésio, era, segundo Barbosa, o representante de Arruda durante a campanha de 2006, ou seja, quem dizia o quanto era necessário levantar em dinheiro. Barbosa também acusa Lamóglia e o secretário de Governo, José Humberto, de serem os destinatários do dinheiro por ele coletado em nome de Arruda. Barbosa garante, no depoimento ao MPDFT, ter entregue “lotes de R$ 1 nilhão” a Lamóglia várias vezes.

Eurides Brito – líder do governo na Câmera Legislativa, a deputada distrital (PMDB) é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e aparece em vídeo enchendo sua bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.

Fábio Simão – ex-chefe de gabinete da Governadoria, é apontado por Barbosa como o responsável por “gerenciar os contratos de terceirização de serviços do GDF”, cabendo-lhe “arrecadar dinheiro de propina dessas empresas e repassá-lo a quem Arruda determinasse. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e afastado do cargo no último dia 27.

Fernando Antunes – presidente regional do PPS e secretário-adjunto da Secretaria de Saúde, seria, segundo Barbosa, a pessoa autorizada pelo secretário de Saúde, Augusto Carvalho, a negociar o pagamentos de propinas em troca da assinatura de contratos com empresas privadas.

Gilberto Lucena – dono da Linknet, empresa que tem contrato com o GDF, aparece em vídeo reclamando do valor de dinheiro exigido por integrantes do governo, do qual, segundo ele, não estariam sendo deduzidos as quantias pagas a título de adiantamento para o vice-governador, Paulo Octávio; o secretário de Ordem Pública, Roberto Giffoni e o secretário de Planejamento, Ricardo Pena.

João Luiz – médico e atual subsecretário de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do DF, aparece em um vídeo recebendo cerca de R$ 20 mil relativos a um contrato assinado entre a secretaria e a empresa Unirepro, para serviços de impressão, reprografia e gráfica.

José Celso Gontijo – Ou “Zé Pequeno”, como o chama Barbosa no vídeo em que o dono da construtora JC Gontijo Engenharia aparece entregando ao ex-secretários dois pacotes contendo, supostamente, dinheiro. A empresa de Gontijo foi a responsável pela construção da Ponte JK, concluída durante o governo de Joaquim Roriz (então no PMDB, hoje no PSC), obra que o Ministério Público acusou de ter sido superfaturada. Atualmente, a empresa toca a construção da nova rodoviária, inicialmente orçada em R$ 47 milhões.

José Geraldo Maciel – ex-chefe da Casa Civil, teria sido encarregado de, entre outras coisas, pagar aproximadamente R$ 400 mil mensais a alguns deputados distritais da base aliada pelo apoio ao governo Arruda. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Humberto – homem de confiança de Arruda, o secretário de governo seria um dos responsáveis por receber o dinheiro recolhido por Barbosa, que garante ter entregue pessoalmente a Humberto “lotes de R$ 1 milhão” em pelo menos duas ocasiões, além de ter deixado iguais montantes na empresa do secretário, a Combral, em pelo menos outras duas ocasiões. A Combral foi alvo dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

José Luiz Valente – ex-secretário de Educação, é acusado de ter recebido R$ 60 mil da Info Educacional, empresa contratada para prestar serviços ao GDF. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Luiz Vieira Naves – secretário de Planejamento na gestão de Maria Abadia e hoje presidente da Companhia Habitacional do Distrito Federal, aparece em dois vídeos recebendo valores não declarados “por facilitar a liberação de recursos orçamentários de interesse de Arruda quando este ainda era candidato ao governo do DF.

Júnior Brunelli – deputado distrital (PSC) e atual corregedor da Câmara Legislativa, é acusado de receber R$ 30 mil mensais em troca de apoio político ao governo Arruda. Aparece em vídeos recebendo dinheiro e rezando junto ao também deputado Leonardo Prudente (DEM) e Durval Barbosa.

Leonardo Prudente – deputado distrital (DEM), atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, aparece em dois diferentes vídeos recebendo dinheiro. Em um deles, de 2006, é flagrado guardando “cerca de R$ 25 mil” em bolsos do paletó, da camisa e até na meia. De acordo com Barbosa, recebia R$ 50 mil mensais do esquema e mantinha parentes e pessoas próximas em cargos estratégicos que lhes permitiam desviar dinheiro de órgãos como o Detran-DF, extorquindo empresários que disputavam licitações. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e, no último dia 30, admitiu ter recebido dinheiro para sua campanha e não tê-lo declarado à Justiça Eleitoral.

Luiz França – subsecretário de Justiça e Cidadania, aparece em vídeo recebendo dinheiro de Barbosa. França seria responsável pelos contratos de gestão Na Hora Fixo e Na Hora Móvel

Márcio Machado – Atual secretário de Obras, é presidente do PSDB no Distrito Federal. Barbosa afirma que ele esteve em sua sala e até mesmo em sua casa a fim de negociar a liberação de “dinheiro para saldar compromissos assumidos com os políticos coligados”. Ao MPDFT, Barbosa diz que Machado teria negociado o pagamento de R$ 6 milhões para o deputado Benedito Domingos (PP), além de R$ 200 mil para Adalberto Monteiro, presidente local do PRP e de R$ 100 mil para Omar Nascimento, que comanda o diretório regional do PTC.

Marcelo Carvalho – diretor do grupo empresarial Paulo Octávio. Segundo Barbosa, Carvalho foi diversas vezes ao seu escritório a fim de recolher o dinheiro arrecadado das empresas de informática, cujo percentual da equipe de Paulo Octávio era de 30%. “Marcelo foi um dos responsáveis pela distribuição dos valores arrecadados para pagamento dos deputados distritais da base do governo por conta da aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, arrecadado entre empresas que se beneficiaram da aprovação do plano”, afirma Barbosa em depoimento ao MPDFT.

Nerci Soares Bussamra – diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos, foi gravada quando entregava a Barbosa uma sacola com dinheiro. No vídeo, Nerci acusa o PPS de chantageá-la e cobrar propina para manter um contrato da Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Ainda segundo o diálogo gravado, parte do dinheiro teria sido destinada ao presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Freire (SP), que já anunciou a intenção de processar Nerci.

Odilon Aires – Ex-deputado distrital pelo PMDB e atual presidente do Instituto de Atendimento à Saúde do Servidor do Distrito Federal (DF), aparece em um vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, que o acusa de receber R$ 30 mil mensais do esquema.

Omésio Pontes – assessor de comunicação e “homem de confiança” de Arruda, afastado do cargo na última sexta-feira. Junto com Domingos Lamóglia, representante de Arruda durante a campanha de 2006. Aparece em pelo menos dois vídeos recebendo, segundo o depoimento de Barbosa, “mais de R$ 100 mil” da primeira vez e R$ 100 mil da segunda, esta junto com Domingos Lamóglia. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

Orlando José Pontes – Ao lado de seu irmão, Omésio Pontes, e do filho do governador José Roberto Arruda, Marcos Sant´anna Arruda, era dono da empresa de comunicação e marketing Notabilis quando esta passou a prestar serviços à Codeplan, então presidida por Durval Barbosa. Em dezembro de 2005, próximo a posse de Arruda, Omésio e Marcos deixam a sociedade da empresa, que passa as mãos de Orlando e do novo sócio, Milton Dias Guimarães.

Paulo Octávio – vice-governador do Distrito Federal e presidente regional do Democrata, é citado por Barbosa como beneficiário da partilha das propinas pagas por empresas que prestam serviços ao GDF. Empresário do ramo da construção civil, é um dos homens mais ricos do Distrito Federal.

Paulo Pestana – assessor da secretaria de Comunicação Social do GDF, aparece em um vídeo recebendo R$ 10 mil. Segundo ele, o dinheiro era o pagamento por ter ”assessorado Arruda”.

Paulo Roberto – diretor do DFTrans, aparece em vídeo recebendo supostos R$ 20 mil de propina, obtidos graças aos contratos para prestação de serviços de informática no departamento.

Paulo Roxo – apontado como outro dos captadores de recursos para Arruda, exigindo propina das empresas interessadas em contratos de prestação de serviços ao GDF. Um irmão seu chegou a ocupar um cargo na diretoria do Banco de Brasília (BRB) – “um dos setores do governo mais cooptados pela corrupção”, mas foi afastado “porque estava extrapolando nas negociatas”.

Pedro Marcos Dias (Pedro do Ovo) – suplente de deputado distrital (PRP), é outro dos acusados a receber propina em troca de apoio político ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

René Abujalski – citado como dono da empresa Nova Fase. Barbosa diz que Arruda o apresentou a Abujalski antes mesmo de ter sido eleito governador, com a recomendação de que a Nova Fase fosse contratada para prestar serviços à Secretaria de Previdência Social. Dois contratos teriam sido assinados, totalizando a soma de R$ 27 milhões. Em seu depoimento, Barbosa diz suspeitar que Arruda seja o verdadeiro dono da Nova Fase.

Roberto Giffoni – secretário de Ordem Pública, é mencionado pelo empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, como tendo recebido “pedágio” de R$ 280 mil para que o GDF reconhecesse e saldasse dívidas com a empresa.

Rogério Ulisses – deputado distrital (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa, é acusado de receber dinheiro do esquema ilegal. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

Ricardo Pena – Secretário de Planejamento, seria dono da empresa Soma, contratada para prestar serviços de pesquisa de opinião para o governo.

Fonte: http://www.blogdapaola.com.br/?year=2009#3

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pedido a Papai Noel...

QUERIDO PAPAI NOEL!

NESTE ANO, VOCE LEVOU O MEU CANTOR
E DANCARINO PREFERIDO, MICHAEL JACKSON,
O MEU ATOR PREFERIDO PATRICK SWAYZE
E A
MINHA ATRIZ PREFERIDA FARRAH FAWCETT...

SÓ QUERO LEMBRAR VC QUE:
O MEU GOVERNADOR FAVORITO É O ARRUDA
O MEU DISTRITAL FAVORITO É O LEONARDO PRUDENTE
O MEU PASTOR PREFERIDO É O JÚNIOR BRUNELLI
E A MINHA PROFESSORA PREFERIDA É A EURIDES BRITO ...TÁ ??
NÃO ESQUECE ....

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Todo apoio à Greve dos Contratados do HUB - UnB

Os contratados pelo HUB da UnB estão em greve por um contrato menos escravo, com a garantia mínima de alguns direitos trabalhistas, como o 13° salário, vale-transporte, adicional noturno.

Além disso, os trabalhadores não trabalham com carteira assinada, recebem baixos salários que constantemente atrasam, têm jornadas de trabalho extremamente desgastantes, gerando várias doenças de trabalho.

A universidade que mantém esses contratos, é a mesma que recentemente cortou a URP dos professores e funcionários, e que continua implementando os programas de reestruturação do Governo Lula, que não passam de um sucateamento ainda maior da universidade pública.

O PSTU apóia a luta dos contratados do HUB e do RU.

Apenas com a luta da classe trabalhadora é possível conquistar melhores salários e condições de trabalho.

Por 13° salário para todos! Por um natal com Panetone, sem precisar de dinheiro na meia!

Atividades marcadas

Terça-feira

17h - Concentração na rodoviária

- Caminhada até o Buriti

19h - Vigília na Praça do Buriti


Quinta-feira

10h - concentração na Praça do Bicalho, em Taguatinga
Passeata até a residência oficial do Governador

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carreata Fora ARRUDA e todos os Corruptos!

Neste sábado, 12/12/09
às 10h

Concentração no Mané Garrincha

Carreata até o Buritinga

Participe!

Polícia reprime manifestação contra Arruda

www.pstu.org.br

• Um protesto contra o corrupto governador do Distrito Federal, Jose Roberto Arruda (DEM), terminou em violenta repressão policial contra os manifestantes.

A PM partiu para o enfrentamento depois que parte do grupo tentou interditar as duas pistas de acesso aos prédios públicos. Os manifestantes ocuparam as faixas de trânsito e a cavalaria da PM entrou em ação usando cassetetes e a cavalaria. Pelo menos, 400 homens da PM participaram da operação.

A polícia ainda usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar os manifestantes. Segundo informações da imprensa, mais de 2.000 protestavam em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF (Governo do Distrito Federal) e do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal).

Vários manifestantes foram presos e alguns foram feridos. Entre eles, Rafael, estudante de filosofia da UnB e militante do PSTU.

O protesto foi organizado por estudantes, partidos e centrais sindicais, entre elas a Conlutas. O pré-candidato à presidência pelo PSTU esteve no protesto e falou em nome do partido. “É um absurdo que esse governo de ladrões jogue a cavalaria e lance bombas contra os manifestantes. É preciso expulsar toda essa corja do poder”, disse Zé Maria.

A repressão desta quarta-feira foi a segunda desta semana. Um dia antes, mais de 700 policiais foram acionados para realizar a reintegração de posse da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Estudantes ocuparam a Câmara para exigir a saída do governador José Arruda.

A reintegração foi pedida por um petista, o presidente em exercício da Casa, Cabo Patrício, do partido que já teve o seu mensalão, em 2005. Agora, coloca-se ao lado do DEM contra os estudantes que repudiam a corrupção.

Próxima manifestação
No próximo sábado, os manifestantes prometem voltar às ruas. Desta vez está marcada uma carreata para às 10h da manhã, na frente do estádio Mané Garrincha. A carreata vai até o ‘Buritinga’, onde atualmente funciona o governo do DEM.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Polícia retira manifestantes da Câmara. Manifestantes resistem pacificamente

Esta tarde, a polícia cumpriu o mandato de reintegração de posse, e retirou os manifestantes que ocupavam há 6 dias a Câmara Legislativa do DF.

Os manifestantes exigem a saída imediata do Governador Arruda, e demais envolvidos com o esquema de corrupção denunciado pela Polícia Federal, na operação Caixa de Pandora.

A retirada foi feita com uma resistência pacífica por parte dos manifestantes, que gritavam palavras de ordem como "Seu delegado, só saio carregado".

Mesmo com o fim da ocupação, o movimento FORA ARRUDA continua!

Está marcado para amanha, um grande ato na Praça do Buriti, a partir das 10h.

Polícia cerca Câmara de Brasília para reprimir estudantes

www.pstu.org.br



• A Polícia Militar e o Bope do Distrito Federal estão na Câmara Legislativa de Brasília para cumprir a liminar de reintegração de posse. Estudantes ocupam a Câmara para exigir a saída do governador José Arruda (DEM), envolvido num novo escândalo de mensalão.

A reintegração foi pedida pelo presidente em exercício da Casa, Cabo Patrício, do PT, que já teve o seu mensalão em 2005. Agora, coloca-se ao lado do DEM contra os estudantes que repudiam a corrupção.

Os estudantes, neste momento, estão em assembleia para decidir sobre os próximos passos. As negociações com a PM já iniciaram.

Provocadores pró-Arruda
Durante a manhã, os estudantes assistiram às votações em plenário sobre o processo de impeachment de Arruda. Manifestantes a favor do governador corrupto também compareceram. Eles invadiram o plenário provocando os estudantes e chamando para a briga, segundo reportagem da Record News.

Os pró-Arruda também quebraram um caixão, que os manifestantes usavam como símbolo para a saída de Arruda. Estes apoiadores do governador admitiram que são funcionários das administrações regionais. Há suspeitas de que eles tenham sido levados à Câmara em ônibus fretados.

Há pouco, a PM negociou a saída destas pessoas, que devem deixar o local nos próximos minutos.

Fora Arruda já!
É preciso fortalecer o movimento “Fora Arruda”, que tem de tomar as ruas e derrubar os corruptos com a força da mobilização de trabalhadores e trabalhadoras do DF.

O PSTU, junto com outras organizações, está construindo um grande ato na próxima quarta-feira, 9 de dezembro, às 10h, na Praça do Buriti. Quanto mais trabalhadores forem às ruas, mais o governador e sua quadrilha serão empurrados para a cova que eles mesmos cavaram.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Presidente da Camara Legislativa, do PT, entra com ação contra movimento

O Distrito Federal está enfrentando um escandalo de corrupção desde que foi denunciado um esquema de distribuiçao de dinheiro envolvendo o Governador Arruda (DEM), o vice Paulo Octávio (DEM), e vários deputados distritais.

Na última quarta-feira, a população do DF vem demonstrando que não vai ficar apenas esperando o que vai acontecer. Foi iniciada uma ocupação na Câmara Legislativa até que o governador, o vice e os deputados corruptos saiam.

Hoje, sexta-feira, o presidente em exercício da Câmara, Cabo Patrício (PT) conseguiu uma liminar autorizando a reintegração de posse. Isso significa que a qualquer momento o movimento pode ser duramente reprimido com força policial.

O Cabo Patrício, e o PT, ao entrar com a liminar de reintegração de posse mostraram de que lado estão. Nós do PSTU, defendemos a continuidade da ocupação, e o fortalecimento do movimento FORA ARRUDA, que tem que tomar as ruas e derrubar os corruptos com a força da mobilização de trabalhadores e trabalhadoras do DF.

Por isso, além da ocupação, estamos construindo, em unidade com outras organizações, um grande ato na próxima quarta-feira, dia 09 de dezembro, ás 10h, na Praça do Buriti. Quanto mais trabalhadores tivermos nas ruas, mais empurraremos o Governador e sua turma para a cova que eles mesmos cavaram.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Manifestantes FORA ARRUDA ocupam a Camara Legislativa do DF


Centenas de pessoas estão neste momento na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde realizam um grande protesto pelo Fora Arruda. Os manifestantes iniciaram um ato público às 14h desta quarta-feira, 2, e, cerca de uma hora depois, entraram no prédio. Eles permanecem no plenário, onde ocorrem as sessões dos deputados, nos corredores e nas galerias. Outro grupo aguarda do lado de fora do prédio e a circulação está liberada.

A ocupação foi quase espontânea, tendo à frente um grupo carregando um caixão, simbolizando o governo de José Roberto Arruda (DEM). “Não teve como a polícia segurar. O pessoal foi entrando e ocupou”, afirmou Ricardo Guillen, do PSTU de Brasília, por telefone. Nos vídeos exibidos pelos telejornais, deputados da base aliada aparecem recebendo dinheiro, e guardando como podiam, inclusive nas meias e cuecas. O próprio presidente da Câmara teve de pedir afastamento, depois de aparecer nos vídeos. “Depois disso tudo, eles não têm nem coragem nem moral pra mandar a segurança impedir que o povo entre aqui”, afirma Guillen. Apenas alguns seguranças tentaram oferecer resistência, mas logo desistiram. Segundo a imprensa, uma porta foi quebrada durante a invasão.

O ato foi convocado por todas as centrais sindicais, como a CUT, Conlutas e Intersindical, diversos sindicatos, entidades estudantis e partidos de oposição. Na ocasião, os partidos pretendem entregar um novo pedido de impeachment do governador. Os poucos deputados que estavam no prédio permanecem em seus gabinetes.

Guillen destaca o grande número de estudantes presentes. “A juventude está com força neste ato. Os estudantes forçaram a entrada do prédio e estão na linha de frente”, afirma. Entre eles, muitos estudam na UnB, onde a luta do movimento estudantil forçou a derrubada do reitor Timothy, após denúncias de corrupção e desvio de verbas.

Nesse momento, há um debate entre as entidades presentes sobre o que fazer. “Algumas entidades estão propondo deixar o prédio e recuar da ocupação. Nós defendemos continuar aqui e o pessoal está animado, disposto a continuar”, conta Guillen.

O destino de Arruda está nas mãos dos trabalhadores
O escândalo no governo do DEM deu início a uma gravíssima crise política no Distrito Federal. O governo perdeu o apoio da base aliada, e a oposição tem atuado para forçar a saída do governador. A cada dia, piora a situação para Arruda, aumenta o repúdio ao seu governo, e a sensação de que esse governo não tem condições de completar o mandato.

O debate que se coloca para os trabalhadores e o povo do Distrito Federal é sobre qual a saída para esta crise. “Não tem como se resolver aqui na Câmara, pelos deputados. Muitos receberam dinheiro do governo. Quem poderia assumir no lugar de Arruda, também está sob suspeita”, afirma Guillen. Em um manifesto divulgado nesta terça-feira, o PSTU tem defendido a realização de novas eleições, para o governo e a Câmara, e a expropriação dos bens dos corruptos e corruptores.

Mais do que isso, o partido tem convocado a luta e a mobilização direta, como única garantia de que o escândalo não termine em pizza. Os militantes do partido tem defendido um dia de lutas e paralisações pelo Fora Arruda. “A CUT tem uma grande responsabilidade nisso, já que dirige importantes sindicatos, com a maioria do movimento sindical”. Para o partido, é importante unir essa campanha com as lutas que estão ocorrendo, como a greve dos servidores e docentes da UnB e dos trabalhadores do sistema carcerário. “Também é hora de os professores, que tanto foram atacados pelo governador, reagirem e saírem às ruas pela sua derrubada”, afirma Guillen.

Um novo ato está marcado para a próxima quarta-feira, dia 9, na Praça do Buriti. Para garantir um forte protesto, diversas atividades serão realizadas nos próximos dias. No final de semana, haverá panfletagem nas dezenas de feiras da periferia, como a de Planaltina. E, nos próximos dias, haverá a convocação nos locais de trabalho, nas universidades e agitações em frente à Rodoviária de Brasília, por onde circulam milhares de pessoas todos os dias.